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Projeções

A segunda Publicação Ocasional de 2022 do CFP, da autoria de Nuno Gonçalves, elabora uma primeira análise do desempenho das projeções macroeconómicas do CFP, avaliando se estas cumprem os critérios para poderem ser consideradas ótimas – não enviesamento, inexistência de autocorrelação, eficiência e variância dos desvios não-crescente à medida que o horizonte de projeção é reduzido. 

 

Essas projeções constituem um contributo independente para a discussão pública da política económica e orçamental em Portugal, sendo também parte importante do processo de endosso das projeções macroeconómicas subjacentes aos documentos de programação orçamental. As projeções orçamentais subjacentes a esses documentos devem ser baseadas no cenário macroeconómico mais provável ou um mais prudente, de acordo com os requisitos legais da Lei de Enquadramento Orçamental e do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Naturalmente, as projeções do CFP regem-se pelos mesmos princípios e, como tal, é crucial avaliar se estas são “as mais prováveis” ou “mais prudentes”. 

 

No estudo hoje publicado, o autor conclui, de um modo geral, que as projeções macroeconómicas do CFP são prudentes e contemplam a maioria das propriedades ótimas das projeções, demonstrando serem um contributo credível para o debate de política económica. Os resultados demonstram igualmente que os desvios das projeções do CFP se encontram em linha com os das restantes instituições que produzem cenários em políticas invariantes. 

 

Ainda que uma amostra mais extensa seja necessária para a obtenção de conclusões mais robustas, os pontos fortes e fracos identificados neste estudo proporcionam um bom ponto de partida para o aperfeiçoamento dos procedimentos de modelização e previsão no CFP.

Data da última atualização: 06/04/2022

Outras Publicações . Publicação ocasional nº 2/2022 . 06 abril 2022